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História do Sindicato 

Fundado em 1949, o Sindicato dos Trabalhadores em Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH) é um grande vanguardista do movimento sindical brasileiro.  Sua historia é constituída de varias lutas em prol dos direitos dos trabalhadores e por uma sociedade mais justa e igualitária. Durante a ditadura militar a repressão era total, com prisões, agressões e "sumiços", tanto dos dirigentes sindicais quanto dos trabalhadores em geral. Uma razoável parcela da classe operaria temia, até mesmo, passar na porta dos sindicatos.

Na época, era praticamente impossível desenvolver um sindicalismo autêntico. As assembleias sempre tinham agentes do SNI (Serviço Nacional de Informação), e os boletins só poderiam ser impressos e distribuídos aos trabalhadores após autorização do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Foi nessa época que o assistencialismo predominou nas entidades, com o objetivo de aproximar os trabalhadores do seu sindicato, com distribuição de cestas básicas, material escolar, atendimento medico e odontológico, etc.

Apesar da constante repressão e vigilância do Estado, várias categorias empreenderam combativas lutas no período, dirigidas por sindicatos atuantes e progressistas. Em 1979 ocorreram grandes lutas operárias pelo Brasil, sendo uma das principais ocorridas no ABC Paulista, movimento que depois resultou no nascimento da CUT e do PT. Em BH a luta principiou pelos metalúrgicos, vindo em seguida os rodoviários e logo após a construção civil.

Em 1980, em plena Ditadura ocorreu uma luta acirrada para tirar do nosso meio os militares que trabalhavam no sistema. Ocorreram varias reuniões entre o Sindicato e o Secretario de Segurança Publica e o comandante da Policia Militar de Minas Gerais.

Em março de 1985, durante uma greve de três dias, com adesão de 80% dos trabalhadores, o Sindicato conquistou o passe livre para todos os trabalhadores.

Em 1989, o STRBH, filiado a CGT e ao MR-8, participou de inúmeras lutas e movimentos importantes para a formação e compreensão ideológica de seus dirigentes. Dentre essas atividades, é importante ressaltar a campanha da Presidência da Republica em 1994. 

Em 1995 a direção do STTRBH e da Construção Civil, e a maioria dos componentes da CGT criaram uma nova entidade de classe, a Liga Operaria e Camponesa.

Na eleição de 1999 o Sindicato implanta a forma de direção colegiada, extinguindo o cargo de presidente e os demais subsequentes, instituindo o cargo de Coordenador Político e mais seis coordenações.

Depois de 14 anos de intensas lutas e a uma transformação radical na conjuntura política e econômica do pais, em 2009 o STTRBH rompeu com a Liga Operaria e filiou-se a NCST- Nova Central Sindical dos Trabalhadores.  Em novembro de 2011, uma nova diretoria assume o Sindicato com novos compromissos e com os olhos voltados para as necessidades dos trabalhadores, retomando o sistema presidencialista e extinguindo de vez na direção da entidade, a participação de qualquer grupo ou pessoas que não pertencem a categoria. Nesse mesmo ano o STTRBH se filiou a UGT e quatro anos depois retornou para a Nova Central Sindical de Trabalhadores.